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Ópera em Áustria conta com voz portuguesa

© DR

A cantora portuguesa Cristiana Oliveira dá vida à personagem do título da ópera “Aida”, de Verdi, na encenação que pode ser vista, desde sábado e até dezembro, na Felsenreitschule, em Salzburgo, na Áustria.

Com produção de Andreas Gergen e direção musical de Leslie Suganandarajah, à frente da Orquestra do Mozarteum de Salzburgo e do coro dos teatros estatais de Salzburgo, “Aida” estreou-se no sábado naquela que é uma das principais salas de ópera da Europa e vai ter récitas nos dias 8, 14, 19, 23 e 26 de novembro e nos dias 1 e 3 de dezembro, de acordo com o calendário do teatro.

De acordo com uma mensagem da própria soprano portuguesa enviada à Lusa, é a primeira portuguesa a interpretar aquele papel no palco austríaco.

No ano passado, Cristiana Oliveira já havia sido a personagem titular de “Aida”, numa produção apresentada no teatro estatal de Braunschweig, na Alemanha.

Segundo a página dos Salzburger Landestheater, Andreas Gergen “é um perito em produções monumentais de teatro musical e já encenou ‘Carmen’ e ‘Hair’ na Felsenreitschule”.

Licenciada em Canto pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, Cristiana Oliveira fez parte do Atelier de l’Opera, do Centro de Alto Aperfeiçoamento Operático de Barcelona, tendo já uma extensa carreira internacional.

A ópera “Aida” teve a sua estreia no Cairo, em 1871, dois anos depois da encomenda feita pelo governante do Egito a Giuseppe Verdi (1813-1901) “para que compusesse um hino para os festejos nacionais da inauguração do canal de Suez”, como se pode ler na Infopédia.

“Não só Verdi recebeu o maior pagamento alguma vez feito a um compositor até esse ponto na história, mas também lhe foram permitidos todos os pedidos. A ópera monumental de Verdi conta a história de uma falha aparentemente inultrapassável entre dois países e uma paixão profunda que conduz as populações que estão entre e na vanguarda do conflito”, recorda a página do teatro de Salzburgo.

Uma das óperas mais populares do mundo, tem libreto de Antonio Ghislanzoni, que “inspirou uma enorme energia criativa em Verdi, que estava prestes a terminar a sua carreira operática”.

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