Nascida em Inglaterra na década de 70, o nome desta prática, ao contrário do que possa induzir a palavra, não tem especificamente a ver com o dog, o cão, mas com o facto de os mesmos poderem ter sexo na rua, o que, no fundo, é o ponto essencial do dogging.
Se ultrapassarmos o estrangeirismo, o dogging é a prática pública de sexo consentido, dentro do carro, com uma ou mais pessoas a ver, normalmente enquanto se masturbam. Ao exibicionismo junta-se o voyeurismo.
Não se pense, porém, que o caráter clandestino do dogging o desobriga de regras e preceitos. Pelo contrário, é justamente a ilicitude de quem o pratica, e a complexidade da sua natureza, que fazem com ele esteja impregnado de diretivas, para quem faz e para quem observa. Além disso, por ser diferente do voyeurismo comum, dado que quem está de fora do carro está, ainda assim, muito perto, importa ser o mais claro possível.
As regras são simples, assim toda a gente as respeite. Naturalmente, telemóveis são estritamente proibidos, filmagens muito menos, o segredo e o sigilo são fundamentais, também porque é neste lado proibido, clandestino, furtivo que assenta o desejo gerado nos doggers.