No momento em que a rainha Isabel II morreu, o trono passou imediatamente e sem cerimónia formal para o herdeiro, Carlos, o ex-príncipe de Gales.

O monarca será conhecido como rei Carlos III. Essa foi a primeira decisão do reinado do novo rei. Ele poderia ter escolhido qualquer um de seus quatro nomes – Charles Philip Arthur George.

Mas Carlos não é o único que tem uma mudança de título. Embora seja herdeiro do trono, o príncipe Guilherme não se tornará automaticamente príncipe de Gales. No entanto, ele imediatamente herda outro título de seu pai, duque da Cornualha. Sua esposa Catherine será conhecida como a duquesa da Cornualha.

Haverá também um novo título para a esposa de Carlos, cujo título completo será Rainha Consorte – consorte é o termo usado para a esposa do monarca.

Nas primeiras 24 horas após a morte de sua mãe, Carlos será oficialmente proclamado rei. Isso acontece no St James’s Palace, em Londres, em frente ao Conselho de Adesão, composto por membros do Conselho Privado, um grupo de deputados seniores, passados ​​e presentes, e pares – bem como alguns altos funcionários públicos, altos comissários da Commonwealth e o Lord Mayor de Londres.

Durante a cerimónia, haverá música, leituras e o ritual de unção do novo monarca, com óleos de laranja, rosas, canela, almíscar e âmbar. O novo rei fará o juramento de coroação. Durante esta cerimónia receberá o orbe e o cetro como símbolos de seu novo papel e o arcebispo de Canterbury colocará a coroa de ouro maciço na sua cabeça.

Carlos tornou-se chefe da Commonwealth, uma associação de 56 países independentes e 2,4 mil milhões de pessoas. Para 14 desses países, além do Reino Unido, o rei Carlos III é o seu novo chefe de estado. Esses países, conhecidos como os reinos da Commonwealth, são Austrália, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Nova Zelândia, Salomão e as ilhas Tuvalu.