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Arte de Francisco Tropa exposta em Marselha 

© DR

Obra de arte do português Francisco Tropa integra exposição coletiva “Au random Balthazar”, vencedora da quarta edição do programa Exposições GULBENKIAN, que estará patente na Friche Belle-de-Mai, em Marselha, até dia 20 de agosto.

Esta é a primeira exposição da coleção de arte contemporânea de Benoît Doche de Laquintane, um importante conjunto de cerca de 160 obras inserida entre as mais recentes coleções de arte contemporânea francesas.

Intitulada “Au Hasard Balthazar”, em referência ao clássico cinematográfico de 1966 de Robert Bresson, a exposição procura pôr em narrativa o fio condutor da construção de uma coleção da arte contemporânea, assim como a aventura pessoal do coleccionador alimentada por descobertas e confrontos com galerias e feiras de arte.

Entre as obras da coleção encontra-se “L’énigme de RM”, uma obra de 2021 do artista português Francisco Tropa que, depois de estar exposta no Museu de Arte Moderna de Paris, entre outubro e janeiro do presente ano, insere-se agora nesta exposição apoiada pela delegação francesa da Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo o site da fundação, para além das obras de diversos artistas internacionais, na exposição inserir-se-ão “uma série de conversas gravadas com diversos artistas do acervo, mas também galeristas, curadores de exposições, diretores de feiras, amigos colecionadores vão ressoar dentro da própria exposição para deixar claro que um acervo não se reduz a uma abordagem privada, a um método subjetivo, mas que tal projeto e o de Benoit Doche de Laquintane em particular, é feito coletivamente, e é, acima de tudo, um processo de conhecimento.”

Artista de referência no panorama português, Francisco Tropa nasceu em 1968, Lisboa. O seu trabalho insere-se numa linha conceptual, utilizando uma grande amplitude de tipologias e media como a escultura, o desenho, a instalação, fotografia, filme, e a performance. Utilizando referências culturais vanguardistas como ponto de partida no seu trabalho, a sua arte inspira-se frequentemente numa reelaboração crítica da história da arte e das suas relações com outras áreas do conhecimento.

Inicialmente focada em artistas emergentes da cena francesa como Benoit Maire, Raphaël Zarka, Mimosa Echard e Katinka Bock, a coleção iniciada em Bordeaux nos anos 2000, é agora composta por mais de uma centena de obras, alcançando uma dimensão internacional com artistas como Wolfgang Tillmans, Danh Vo ou Blerta Hashani, sendo Francisco Tropa o único português com uma obra de arte presente na coleção.

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