As alterações introduzidas na Lei do Recenseamento Eleitoral aprovadas na Assembleia da República vão permitir alargar de forma significativa o universo eleitoral dos círculos da emigração.
Com efeito vamos passar de um universo de 318 000 eleitores para um universo de cerca 1 400 000.
Com a introdução do recenseamento automático e a nova distribuição dos eleitores é possível verificar que países como a Suíça e o Reino Unido aumentam consideravelmente o número de recenseados continuando a França a ser o país com mais eleitores (quase 50%).
Estes são números que conferem às comunidades portuguesas um peso eleitoral considerável mas que só terá tradução efectiva se os números da participação também eles venham a ser significativos.
Infelizmente no plano das leis eleitorais não se conseguiu o consenso necessário em torno das propostas do meu Grupo Parlamentar.