Na intervenção psicológica que faço com casais encontro muitas vezes queixas como “já não sou feliz”.
Ao que começo logo por perguntar o que é ser feliz.
E a desafiar cada um a fazer o outro feliz.
Ou seja, em vez de pensar nas suas necessidades e desejos, satisfazer as necessidades e desejos dos outros.
Este exercício passa por coisas muito simples como o casal cumprimentar-se quando acorda e quando se deita, escutar-se activamente sobre sonhos e receios, não recusar relações sexuais:
O que posso fazer diariamente para ver o meu cônjuge feliz?
O que posso fazer semanalmente para ver o meu cônjuge feliz?
O que posso fazer mensalmente para ver o meu cônjuge feliz?
O que posso fazer anualmente para ver o meu cônjuge feliz?
O que posso fazer a cada 5 anos para ver o meu cônjuge feliz?
O que posso fazer a cada 10 anos para ver o meu cônjuge feliz?
E engane-se quem pensa que precisa de gastar dinheiro para responder a cada uma destas perguntas adequadamente.
A maioria das pessoas fica feliz com o tempo, dedicação, sacrifício, interacção, escuta activa do seu cônjuge.