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Mercado imobiliário treme com saída de grande investidor chinês

A firma de investimento imobiliário Chinese Estates, a principal acionista do grupo Evergrande, anunciou esta semana planos para alienar a sua participação na empresa, devido à sua débil situação financeira atual.

Em comunicado, enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Chinese Estates explicou que o Conselho de Administração está “preocupado” com os últimos dados fornecidos pela Evergrande sobre a sua liquidez e com as “possíveis consequências”, caso as medidas anunciadas para remediar a situação “não possam ser aplicadas de forma eficaz”.

A Chinese Estates é um dos principais investidores corporativos da Evergrande. Em final do mês passado, a sua participação era de 5,66%.

Desde então, vendeu quase 109 milhões de ações, representando cerca de 0,82% da participação na Evergrande, por um total de 246,5 milhões de dólares de Hong Kong (27,1 milhões de euros).

Depois de consultar os acionistas, a empresa tem agora um máximo de 12 meses para se desfazer do restante da sua participação.

As ações da Evergrande desvalorizaram cerca de 80% desde o início do ano.

Se conseguir vender toda a sua participação na Evergrande, a Chinese Estates estima um prejuízo de 9.486 milhões de dólares de Hong Kong (1.041 milhões de euros) no ano corrente.

Considerada a imobiliária mais endividada do mundo, a Evergrande tem graves problemas de liquidez e está em risco de entrar em incumprimento.

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