O diário espanhol “El Mundo” refere várias situações em que alegadamente CR7 terá transferido para “paraísos fiscais” os seus ganhos com direitos de imagem, entre os quais 150 milhões de euros de que pagaria 5,6 milhões de euros, cujos impostos correspondem a menos de 4% desse total, revela o Jornal de Notícias.

A Gestifute, citada por aquele jornal, afirma que “Cristiano Ronaldo encontra-se em dia com as suas obrigações fiscais, como sempre esteve em todos os países em que residiu”. A empresa de Jorge Mendes divulgou a declaração emitida pela Agência Tributária Espanhola e salientou que “Cristiano Ronaldo sempre esteve e está de boa-fé em todo este processo, como comprova o facto de não estar, nem nunca ter estado, envolvido em nenhum conflito com as autoridades fiscais de qualquer país”.

Ainda de acordo com a empresa de Jorge Mendes, “as autoridades fiscais europeias têm critérios diferentes em matéria de direitos de imagem e os clientes estrangeiros veem-se com frequência afetados por essas diferenças, que respeitam e cumprem”. A Gestifute explica que “em todos os casos em que se verificaram divergências com as autoridades sobre os critérios fiscais a aplicar, as mesmas foram resolvidas por acordo, sem necessidade de recurso aos tribunais”.

“O objetivo da empresa é o de prestar o melhor aconselhamento possível aos seus clientes, no respeito da legislação vigente em cada país, tal como aconteceu no caso de Cristiano Ronaldo e outros agenciados”, refere a Gestifute em alusão a José Mourinho, também referenciado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas como colocando dinheiro em “paraísos fiscais”.

“A Gestifute atua sempre com o maior profissionalismo nas suas relações com clientes e autoridades em todos os países em que desenvolve a sua atividade”, salienta a mesma empresa.

A tomada de posição da Gestifute surge “na sequência de notícias vindas a público dando conta de alegadas irregularidades nas declarações de rendimentos de Cristiano Ronaldo”.

“A Gestifute reitera que os ataques aos interesses e dos seus clientes, baseados na difusão de informação manipulada, falseada e tendenciosa merecerão por parte desta empresa a necessária reação judicial”, acrescenta a empresa de Jorge Mendes.