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O Vitória não aceitou a derrota frente ao Sporting

© lusa

O Vitória de Guimarães derrotou o líder Sporting 3-2, num duelo intenso, com polémica e 20 minutos finais com três golos e situações para as equipas marcarem mais, relativo à 13.ª jornada da I Liga de futebol.

Num jogo com uma primeira parte equilibrada e uma segunda de ascendente ‘leonino’, as equipas chegaram ao intervalo empatadas 1-1, após golos de Gonçalo Inácio, aos 42 minutos, e de Tiago Silva, aos 45+7, num penálti muito contestado pelos sportinguistas, antes de André Silva adiantar os vimaranenses (73), de Nuno Santos igualar (77) e de Dani Silva sentenciar o triunfo minhoto (80).

Apesar de sofrer a segunda derrota em três partidas para o campeonato, o Sporting mantém o primeiro lugar, com 31 pontos, mas pode terminar a jornada em igualdade pontual com o FC Porto, o adversário da próxima ronda, enquanto os vitorianos, que conquistaram o segundo triunfo seguido na prova, consolidam o quinto lugar, com 25 pontos.

Vimaranenses e ‘leões’ dividiram a primeira parte, marcada pelas intensas disputas de bola, pelos constantes avanços e recuos das equipas e pelos erros nas definições dos ataques, circunstância que levou os guarda-redes a terem pouco trabalho.

Com Tiago Silva no lugar de Dani Silva, os vimaranenses apresentaram-se no sistema tático habitual, o 3x5x2, enquanto o Sporting, com Matheus Reis e Geny Catamo a surgirem como novidades entre os titulares, começou o encontro num sistema 4x2x3x1, antes de mudar para o habitual 3x4x3.

Apesar das várias aproximações às balizas, a única ocasião de golo na primeira meia hora pertenceu aos ‘leões’, com Pedro Gonçalves a rematar para defesa de Bruno Varela, aos oito minutos, instantes depois de os vimaranenses pedirem uma grande penalidade num lance entre Diomande e André Silva, aos sete.

Numa primeira parte brevemente interrompida pelo arremesso de tochas para o relvado por espetadores localizados num setor afeto à equipa vimaranense, as emoções acentuaram-se no último quarto de hora, com a equipa treinada por Rúben Amorim a jogar no meio-campo contrário com mais frequência e a chegar ao golo aos 42 minutos.

Num lance de insistência ofensiva, Morita ganhou posição a Miguel Maga na área vitoriana e assistiu Gonçalo Inácio para um desvio natural para o fundo das redes à guarda de Bruno Varela.

Os vimaranenses tiveram, porém, tempo para empatar antes do intervalo, aos 45+7 minutos, por Tiago Silva, na conversão de uma grande penalidade que sancionou o alegado derrube de Adán a Ricardo Mangas, sem qualquer recurso ao videoárbitro por parte do árbitro João Pinheiro, pese os insistentes protestos sportinguistas.  

Ao intervalo, o treinador ‘verde e branco’, Rúben Amorim, trocou Ricardo Esgaio por Nuno Santos, e o Sporting iniciou a segunda parte a uma velocidade bem superior à dos minhotos, circunstância que ‘inclinou’ o jogo no sentido da baliza vitoriana.

Os ‘leões’ desperdiçaram ocasiões para retomarem a dianteira do marcador por Gyökeres, aos minutos 57 e 61, e por Trincão, aos 71, num remate em posição frontal à baliza, defendido por Bruno Varela, antes de serem ‘castigados’ pela ineficácia aos 73, num lance de insistência concluído por André Silva, com a bola a tabelar em Morita e ‘trair’ Adán.

Os ‘leões’ empataram quatro minutos depois, com Nuno Santos, desmarcado por Pedro Gonçalves, a rematar forte para o fundo das redes, mas os vimaranenses tiveram ainda energia suficiente para o golo do triunfo, numa combinação ao primeiro toque entre Ricardo Mangas e Dani Silva, concluída com um desvio subtil do médio recém-entrado, aos 80.

A partir daí, a equipa de Rúben Amorim acercou-se da área vitoriana, mas perdeu discernimento com o avanço do cronómetro, tendo criado apenas uma ocasião clara para empatar, por Pedro Gonçalves, aos 90+8, já depois de uma paragem por desacatos na sequência de uma confusão entre Luís Neto, jogador do Sporting, e um apanha-bolas vimaranense.

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