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Na Alemanha há um partido que só durou cinco dias

Afinal o novo partido “União dos Valores” durou só cinco dias. “Acabou”, disse Maaßen numa conferência de imprensa em Chemnitz. Isto foi precedido pela saída de membros proeminentes do grupo União de valores e de certas ligações ao meio extremista “Reichsbürger”. Isto ainda irá dar que falar na imprensa alemã devido a uma certa imiscuidade política.

 O ex-presidente do Gabinete para a Proteção da Constituição, Hans-Georg Maaßen, fundou o partido “União dos Valores” em 17 de fevereiro e foi eleito presidente por unanimidade. O partido situa-se à direita do espectro CDU/CSU, isto é, entre União e AfD.

O partido pretendia introduzir uma “mudança política” na Alemanha no sentido conservador. 

Massßen declara “Queremos apenas regressar ao futuro”. Para o partido, o futuro só pode basear-se em valores e utilizar os valores que fortaleceram a velha República Federal (República de Bonn). 

Maaßen não considera bom o rumo que a CDU (cristãos-democratas) tomou com Ângela Merkel para a esquerda.

A União de Valores é pela liberdade, pelo Estado de direito, pela democracia, pela tolerância, mas também pela retirada do Estado da vida; de facto o Estado cada vez se intromete mais na vida dos cidadãos. Como ex-presidente do Gabinete para a Protecção da Constituição deve saber do que fala!  Massen concretiza: “Gostaríamos de nos dirigir à burguesia crítica, desde os conservadores ao mercado e aos liberais nacionais, dos liberais aos sociais-democratas clássicos, que representaram uma social-democracia como Helmut Schmidt.”

O partido não concorrerá às eleições europeias, mas participará nas eleições federais em Brandemburgo, Saxónia e Turíngia em setembro e em 2025 nas eleições federais.

O “Partido Maaßen é o segundo partido fundado em 2024 (saído da CDU), depois da Aliança Sahra Wagenknecht (BSW), ex-política de esquerda.

A Alemanha vai-se aproximando a nível de partidos à política italiana, que tanto criticava. A acção ideológica dos Verdes, a nível de governo, torna a sociedade cada vez mais insegura e mais difícil de governar.

António CD Justo

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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