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Faro: vento forte obrigou a anular e desviar voos

© Raúl Reis / BOM DIA

Ventos fortes cruzados condicionaram este domingo as operações de aterragem e descolagem no Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, tendo afetado mais de sete voos, disse fonte da Navegação Aérea de Portugal (Nav) à Lusa.

De acordo com a fonte, o mau tempo que se regista no Algarve, nomeadamente “os ventos cruzados com rajadas próximo dos 50 nós (cerca de 100 quilómetros por hora), está a condicionar as operações aéreas de descolagem e aterragem”.

Devido à velocidade do vento, “muitos comandantes das aeronaves optam por não aterrar e não descolar”, realçou a fonte.

Contudo, adiantou, a melhoria das condições meteorológicas permitiu “reabrir em pleno” a operação pelas 16:50.

De acordo com informação disponível no portal da ANA – Aeroportos de Portugal, até às 15:30, mais de sete voos entre chegadas e partidas de e para cidades na Europa tinham sido cancelados.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje em aviso vermelho o distrito de Faro devido ao risco de “precipitação forte e persistente”, prevendo que o período mais crítico da chuva se mantivesse até às 15:00.

O distrito está também em aviso laranja até às 18:00, devido ao vento com rajadas até 100 quilómetros por hora e agitação marítima, com ondas de sueste com três a quatro metros de altura e ondas de sul de seis a oito metros.

A chuva intensa e os ventos fortes provocaram pequenas inundações, queda de árvores e de algumas estruturas um pouco por toda a região, afetando principalmente a zona do sotavento algarvio, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Em declarações à Lusa, o comandante regional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Richard Marques, disse que, até às 17:00, foi registado um total de 224 ocorrências, 145 correspondentes a queda de árvores, 47 inundações, 24 quedas de estruturas e alguns movimentos de terras.

“Faro foi o concelho mais afetado até ao momento, onde se registaram 71 ocorrências”, especificou.

De acordo com Richard Marques, “não há registo de quaiquer vítimas ou danos pessoas resultantes do mau tempo.

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