Hoje a minha mãe lixou-me e antecipou-se ao Irmão Josué.
O Irmão Josué é um tipo muito chato, com sotaque estrangeiro, e que volta e meia (duas ou três vezes por ano) telefona-lhe para o telefone de casa, garantindo que o dízimo devido à Igreja está com três meses de atraso, sendo mesmo um pouco desagradável quando a minha mãe teima que está tudo pago.
Umas vezes é por isso, outras vezes e por assuntos da própria organização da cerimónia.Independentemente de tudo, o importante é que a minha mãe sente-se lá bem, tratam-na com carinho e encontra respostas, que noutras vertentes católicas não obtém.
O mais chato mesmo é o Irmão Josué, que com falas mansas insinua que a minha mãe não é de confiança nos pagamentos, e que o Bispo lhe manda estar de “olho nela”. A minha mãe responde que está tudo pago e tem testemunhas.
A paciência que tem que ter uma mãe para o filho parvo, o Josué Pedro Guimarães, e todas estas conversas telefónicas acabam sempre em grande risota.
Parabéns a todas as mães que aturam filhos parvos.
Pedro Guimarães