O Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, debateu esta quarta-feira a resposta ao ciclone Idai, a primeira das duas grandes tempestades tropicais que este ano atingiram o leste da África em menos de 45 dias.
O evento apresenta à comunidade internacional os dados sobre os esforços coordenados para a resposta imediata à crise, além de destacar resultados das avaliações socioeconómicas feitas nas áreas afetadas.
Embaixadores de Moçambique, do Maláui e do Zimbábue interagem com parceiros internacionais sobre ações de resposta e reconstrução. Nas três nações, pelo menos 1.005 pessoas morreram e 3 milhões ficaram necessitadas após a tempestade.
As Nações Unidas apoiaram os campos de deslocados onde foram abrigadas 177.796 vítimas. A organização destaca que esse número vem diminuindo com as ações de reassentamento e devido à limitação dos serviços disponíveis.
O ciclone Idai passou por Moçambique na noite de 14 para 15 de março, atingindo a cidade de Beira, na província central de Sofala.
O trabalhador humanitário Pedro Matos foi um dos primeiros funcionários humanitários que viu os danos causados a 90% da segunda maior cidade moçambicana. Falando à ONU News de Sanaa, no Iêmen, ele disse que a região central moçambicana foi muito afetada. Veja vídeo abaixo.