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O potencial de África

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A África com uma população total de 985.5 milhões de habitantes distribuídos em uma área de pouco mais de 30 milhões de quilómetros quadrados, classifica-se como o terceiro maior continente, cobrindo cerca de 20,3% da área total de terra firme do planeta.

O continente contém também reservas importantes de ouro (42%), de platina (73%) e diamantes (88%). 

As reservas de metais não-ferrosos, tais como a cromite (44%), manganês (82%), vanádio (95%), cobalto (55%), tem igualmente uma grande importância ao nível mundial.

África possui ainda, a maioria dos minerais conhecidos, muitos dos quais se encontram em importantes quantidades, ainda que irregularmente distribuídos; existem grandes reservas de combustíveis fósseis como o carbono, o petróleo e o gás natural, tornando alguns países como maiores exportadores de petróleo a nível mundial (Argélia, Angola, Congo, Gabão, Líbia e Nigéria). 

O continente produz algodão, cacau, café, inúmeras mercadorias para o mercado mundial, ao que se une o imenso potencial agrícola e hidráulico das florestas, ainda pouco exploradas.

A África possui 14 comunidades económicas regionais que, pela sua concepção e objectivos, dominam o panorama da integração regional africana, destacando-se:

a) União do Magrebe Árabe (UMA), com cinco membros;

b) Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que inclui vinte membros; 

c) Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC e CEMAC), com onze Estados-Membros;

d) Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEEAO, também designada por CEDEAO), com quinze membros;

e) Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), com catorze membros; f) Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), com membros que pertencem a África Oriental;

f) Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), com membros que pertencem a África Oriental;

g) Comunidade dos Estados Sahelo-Saharianos (CEN-SAD), com dezoito membros. 

Contudo, a tendência à criação de esquemas regionais em África insere-se no chamado paradigma “spaghetti bowl”16. Em África existem cerca de trinta Acordos Comerciais Regionais (RTA), sendo que cada país pertence a uma média de quatro.”

Ora, o meu raio de ação prende-se com a Consultoria Financeira e Fiscal e acompanhamento de todos as empresas que pretendam interagir, principalmente nos mercados da África Austral e Central (antigas colónias francesas); mercados estes ainda subjacentes aos acordos comerciais com a antiga potencia colonial, mas que vêm com bons olhos a integração das empresas portuguesas nos mais diversos ramos, tais como, energia, transportes,,telecomunicações, construção civil, alimentação, agricultura, entre outros.

Como é sabido a grande maioria do tecido empresarial português é composto por PME’s e por razões de ordem cultural não possuem nem conhecimento nem forma de entrar nestes mercados, até pela falta de representação diplomática portuguesa em alguns destes mercados.

Por via da minha experiência, com funções de direção e auditor em alguns deste países, tenho ajudado inúmeros empresários a estabelecer contactos quer comerciais para a venda dos seus produtos, quer para a sua própria integração com abertura de filiais nestes países e com ótimos resultados.

Este nicho de mercado, totalmente desconhecido da grande maioria das empresas portuguesas é bastante receptivo pelas empresas africanas locais dada a excelência e qualidade dos produtos portugueses de um forma geral.

Carlos Ferreira

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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