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Festivais de música para este fim de semana em Portugal

© DR

O Festival Músicas do Mundo (FMM) arranca, em Porto Covo, com uma programação que se estende por uma semana, se espalha por 27 países de quatro continentes e se materializa em 42 concertos.

África é a origem de mais de um terço dos artistas convidados para a 23.ª edição do festival organizado anualmente pela Câmara Municipal de Sines, sob o lema “Música com espírito de aventura”, e que atrai alguns milhares de pessoas à costa alentejana.

A Guiné-Bissau terá a maior delegação de sempre ao FMM, com Eneida Marta (hoje, 24:00), Tabanka Djaz (dia 28, 03:30) e Super Mama Djombo (dia 29, 02:15), a que se juntam três grupos lendários de outros países africanos falantes de português: África Negra (São Tomé e Príncipe, dia 27, 02:15), Ghorwane (Moçambique, dia 29, 23:30) e Os Tubarões (Cabo Verde, dia 29, 00:45).

A delegação africana inclui ainda a nigeriana Nneka, uma das maiores artistas do continente, os franco-marroquinos Bab L’Bluz e a banda tuaregue Tinariwen, o senegalês Lass, os ganeses Alotge Oho&His Sounds of Joy, os malianos Bamba Wassoulou Groove e Rokia Koné, os congoleses Kin’Gongolo Kiniata e Madalitso Band, que faz a estreia do Malauí no festival.

O concerto de abertura do FMM estará a cargo da banda portuguesa Expresso Transatlântico, uma estreia no festival, que há dias fez a primeira internacionalização, ao atuar na abertura do festival Colours of Ostrava, na República Checa.

Portugal estará presente com mais oito artistas: RAIA (dia 26, 16:30), A garota não (dia 26, 18:00), Carminho, também uma estreia (dia 26, 21:00), Rita Braga (dia 27, 16:30), Rita Vian (dia 27, 18:00), Tó Trips Trio (dia 28, 18:00), Maria João&Carlos Bica Quarteto (dia 28, 21:00) e B Fachada (dia 29, 18:00).

O contingente europeu inclui ainda o espanhol Rodrigo Cuevas, os franceses Brama, a franco-venezuelana La Chica, a estoniana Mari Kalkun e os britânicos The Selecter.

Da América virão os brasileiros Chico César (dia 24, 22:45), Gilsons (dia 27, 21:00) e Céu (dia 29, 21:00), a que se juntam as mexicanas Lila Downs e Silvana Estrada, os cubanos Cimafunk e os jamaicanos Inna de Yard e Brushy One String.

A dupla sírio-libanesa Bedouin Burger estreia-se pela geografia do Médio Oriente, que inclui ainda o projeto Alright Mela Meets Santoo e o regresso do grupo Al-Qasar, num encontro com a artista sudanesa AlSarah.

É o grupo Leenalchi, da Coreia do Sul, que fará a viagem mais longa para estar no FMM.

Entre 22 a 29 de julho, Porto Covo primeiro e Sines depois serão “um porto” para artistas mais e menos conhecidos, como destacou o diretor artístico e de produção do FMM, Carlos Seixas, à agência Lusa.

Vencedor da categoria Melhor Programa Cultural nos últimos Iberian Festival Awards, o FMM oferece ainda uma vasta programação de atividades paralelas, de debates e conversas à já habitual feira do livro e do disco, passando por oficinas, atividades de divulgação científica, ateliês infantis e música para bebés e até visitas aos bastidores do festival.

O festival Rock in Rio Febras, em Briteiros São Salvador, no concelho de Guimarães, espera este sábado cerca de quatro mil festivaleiros, um evento preparado por 80 voluntários e que “respira rock, solidariedade e alegria”.

A organização do pequeno festival de música, que atingiu dimensão nacional após o Rock in Rio Lisboa notificar o Rock in Rio Febras para mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal, diz estar tudo pronto para receber os milhares de visitantes.

Face à enorme procura, desencadeada pela polémica com o Rock in Rio Lisboa, a organização conseguiu duplicar a dimensão do espaço mas, mesmo assim, houve a necessidade de limitar as entradas grátis a cerca de quatro mil pessoas, por razões de segurança.

Numa primeira fase, foram disponibilizados ‘online’ cerca de 3.500 passes grátis e depois mais 500 entradas. Em ambos os casos, os passes gratuitos esgotaram em poucas horas.

A abertura de portas acontece às 15:00 e o início dos concertos às 16:00, hora a partir da qual vão atuar bandas locais como os Smartini, Crocky Girls, Ledher Blue, Juanito Caminante, Gaspea, Gordilho, Segundo Minuto, Berto, Pedro Conde e Quarta às Nove.

Os festivaleiros devem trocar, no local, o passe gratuito de acesso ao recinto por uma pulseira, a partir das 15:00 e até às 22:00.

Para já, o evento chama-se “Festival de Rock que acontece perto do rio Febras”, mas o nome definitivo ainda não está fechado.

O festival terminará “quando a GNR chegar”, segundo a organização.

“No ‘site’ rockriofebras.pt pode ser encontrado um mapa com a localização de vários parques de estacionamento disponíveis, tal como outros detalhes do recinto, nomeadamente a bica de cerveja mais próxima. Haverá comida caseira confecionada por nós, incluindo opções vegan (caldo verde e bifana de legumes)”, refere a organização, em comunicado enviado na sexta-feira à agência Lusa.

Na primeira edição do Rock in Rio Febras, realizada em 2022, passaram pelo recinto cerca de 1.500 pessoas ao longo de todo o dia.

O festival que se realiza junto ao rio Febras mantém o cariz social e comunitário, sendo que as receitas revertem para o centro de dia da Casa do Povo de Briteiros.

Em declarações anteriormente à Lusa, Vasco Marques, presidente da Casa do Povo de Briteiros, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que organiza o evento, deu conta de que o festival “assumiu uma dimensão” que estava “a ultrapassar tudo” o que era expectável.

Numa publicação na rede social Instagram, os responsáveis pelo Rock in Rio Lisboa desejaram “o melhor aos amigos do festival de rock que acontece perto do rio Febras” e assumiram que ficaram surpreendidos “pelo alarido causado pela notificação” para que mudassem de nome.

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