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Diogo Costa leva Portugal aos quartos com a França

© MIGUEL A. LOPES / LUSA

O guarda-redes Diogo Costa foi hoje o ‘herói’ luso ao defender três penáltis no embate com a Eslovénia, dos oitavos de final do Euro2024 de futebol, conduzindo a formação lusa ao reencontro com a França nos ‘quartos’.

Depois de 120 minutos sem golos, e com Ronaldo a desperdiçar um penálti no prolongamento, aos 105 minutos, Diogo Costa mostrou as credenciais de especialista e parou os três castigos máximos batidos pela Eslovénia, levando a formação das ‘quinas’ ao triunfo.

O guarda-redes do FC Porto, eleito o melhor em campo, já tinha ‘salvo’ Portugal no prolongamento, ao emendar um erro de Pepe aos 115 minutos, com uma defesa crucial a remate de Sesko.

No Deutsche Bank Park, em Frankfurt, Roberto Martínez regressou ao esquema de ‘4-3-3’ e apostou no ‘onze’ que tinha vencido a Turquia, na segunda jornada da fase de grupos, com Bruno Fernandes mais subido e a jogar nas costas de Ronaldo.

A formação das ‘quinas’ entrou no jogo a pressionar o adversário e logo nos primeiros minutos causou dois lances de perigo para a baliza de Oblak. Primeiro, foi Rafael Leão a chegar atrasado a um cruzamento e, depois, foi Bruno Fernandes que não chegou a tempo de desviar um passe de Bernardo Silva.

A Eslovénia, como era de esperar, entregou o comando do jogo a Portugal e, quando conseguia ter bola, tentava sempre jogar direto na frente, para os avançados Sporar e Sesko, mas a defesa lusa foi controlando os dois dianteiros.

Num relvado que logo desde início não aparentava estar nas melhores condições, a formação das ‘quinas’ apostava nas alas para tentar criar perigo, mostrando sempre dificuldades em ligar o jogo interior.

Num desses lances, Rafael Leão arrancou do meio campo e foi derrubado à entrada da área, com Ronaldo a converter o livre direto, levando a bola a passar perto da barra da baliza de Oblak. O capitão luso protestava com a sorte, enquanto os adeptos eslovenos gritavam por Messi nas bancadas.

O jogo era exatamente o que se esperava, com Portugal sem ideias para desmontar a defensiva eslovena, recorrendo muito a lances individuais. Na última jogada do primeiro tempo, Leão rompeu pela esquerda e deixou para o remate de João Palhinha, com a bola a embater ainda no poste.

Na segunda parte, o jogo manteve a mesma tendência e, aos 55, Ronaldo teve nova oportunidade de livre, mas o remate, apesar de potente, saiu à figura de Oblak, que sacudiu, antes de a Eslovénia assustar, com Sesko a ganhar em velocidade a Pepe e, já dentro da área, a rematar fraco e ao lado.

Martínez mexeu na equipa, com Vitinha a dar o lugar a Diogo Jota, recuando Bruno Fernandes, e Francisco Conceição a entrar para a esquerda, para o lugar de Rafael Leão, mas Portugal não apresentou melhorias, antes pelo contrário.

O melhor que conseguiu foi já aos 89 minutos, quando Diogo Jota ganhou uma bola e lançou Ronaldo, que em boa posição, permitiu a defesa de Oblak.

Seguiu-se o prolongamento, com o selecionador de Portugal a mudar as peças, com Conceição na direita, Jota na esquerda e Bernardo Silva a passar para o meio. Já perto do intervalo, aos 103, Diogo Jota arrancou com a bola controlada e foi derrubado na área, com o árbitro a assinalar penálti.

Ronaldo foi chamado a marcar e, mais uma vez, Oblak levou a melhor, defendendo o castigo máximo, com a bola a bater ainda no poste. O capitão português sentiu o momento e chegou ao intervalo do período extra em lágrimas, sendo confortado pelos companheiros.

Na segunda parte do prolongamento, destaque para um cabeceamento perigoso de João Palhinha, que Oblak defendeu, e para a melhor oportunidade dos eslovenos, após um erro monumental de Pepe, aos 115, que perdeu a bola e permitiu a Sesko isolar-se, mas Diogo Costa salvou Portugal.

O jogo decidiu-se nos penáltis e, aí, surgiu, de novo, Diogo Costa, a ‘parar’ tudo e a garantir o bilhete luso para os ‘quartos’, frente à França, de boas e más memórias para o futebol português.

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