Fiz meus braços afoitos ao caminho
Por eles o caminho desbravado
Nanja que a andar devagarinho
Nunca é das pernas o caminho andado
Com alma são os braços laboriosos
Sem ela nem os braços são
De inércia se arrastam ociosos
Tolhidos de abandono. Onde é que irão?!…
Não são, portanto, as pernas ao caminho…
Antes da alma os braços, desbravando.
Nanja que a andar devagarinho
O caminho a abraçar faz-se chegando!
Luís Gonzaga, 29/06/2017
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.