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Três curtas portuguesas em competição no festival de Berlim

Três curtas-metragens portuguesas, de João Salaviza e Ricardo Alves Jr., de João Viana e de David Pinheiro Vicente, foram selecionadas para a competição do Festival de Cinema de Berlim, foi anunciado esta terça-feira.

Entre os 22 filmes que competirão pelo Urso de Ouro estão três produções portuguesas, todas em estreia mundial: “Madness”, de João Viana, “Onde o verão vai (episódios da juventude)”, de David Pinheiro Vicente, e “Russa”, uma obra conjunta de João Salaviza e Ricardo Alves Jr..

“As curtas-metragens da competição internacional deste ano olham a realidade de frente e contribuem ativamente para o atual debate sociopolítico. (…) Com determinação, os realizadores captam pequenos momentos, histórias e assuntos locais e relacionam-nos com acontecimentos de grande impacto”, lê-se no comunicado do festival.

O Festival de Cinema de Berlim decorrerá de 15 a 25 de fevereiro e do júri da competição de curtas faz parte o realizador português Diogo Costa Amarante, Urso de Ouro em 2017, com “Cidade Pequena”.

Entre os três filmes selecionados, destaque para o regresso de João Salaviza a uma competição onde esteve em 2017, com “Altas cidades de Ossadas”, e em 2012, ano em que conquistou o Urso de Ouro, com “Rafa”.

“Russa” resulta de uma residência artística que João Salaviza e o realizador brasileiro Ricardo Alves Jr. fizeram no Porto, a convite da autarquia, tendo rodado o filme no Bairro do Aleixo.

Com “Madness”, João Viana também regressa ao festival de Berlim, cinco anos depois de ter exibido “Tabatô” – nomeado para o Urso de Ouro – e “A batalha de Tabatô”, distinguido com o prémio de melhor estreia.

Esta será uma estreia para David Pinheiro Vicente, com “Onde o verão vai (episódios da juventude)”, um filme feito em contexto escolar e produzido pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

De acordo com a agência Portugal Film, é a primeira vez que a escola superior tem uma curta-metragem selecionada na competição de Berlim.

A competição de curtas integra ainda as produções brasileiras “Alma Bandida”, de Marco António Pereira, e “Terremoto Santo”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

Na secção de curtas-metragens, além da competição, o festival terá este ano um programa especial para assinalar os 50 anos dos acontecimentos de maio de 1968.

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