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Reino Unido

Southport: funeral de Alice foi avalanche de emoções

Os pais de Alice Aguiar da Silva, Sérgio e Alexandra, juntaram-se a familiares e amigos na Igreja Católica de St Patrick, em Southport, para o funeral da menina que morreu esfaqueada.

Do lado de fora da igreja cheia, muitos populares ouviam a cerimónia religiosa que foi transmitida através de altifalantes para permitir que todos os interessados participassem.

A lotação da igreja estava limitada já que uma área da igreja foi destinada aos serviços de emergência que têm vindo a acompanhar a família, enquanto que uma segunda zona foi destinada a outras famílias afetadas pelos ataques, bem como a colegas, amigos e familiares.

O tio de Alice, Richard Lira, conteve as lágrimas ao ler um elogio escrito pelos pais da menina.

Descreveram a filha como a “criança perfeita dos sonhos”, que amava os animais e “mexeu com o nosso mundo” com a sua “confiança e empatia (…) brincalhona, enérgica, simpática e sempre muito respeitadora”, leu o tio de Alice.

Uma das frases que emocionaram os participantes foi o relato de como a mãe de Alice “viu coisas que nenhum ser humano deveria ver” e a declaração de que os pais “nunca superarão esta dor”, mas prometeram “obter todas as respostas” sobre o que aconteceu.

Os pais de Alice Aguiar da Silva declararam ainda a sua gratidão pelo apoio da “comunidade maravilhosa” que os rodeia. Richard Lira terminou a ler: “Por enquanto, o nosso querido anjo, continua a dançar.

Também falou durante a celebração a diretora da escola que Alice frequentava, Jinnie Payne, da Escola Primária de Churchtown. A professora descreveu Alice como uma “rapariga curiosa” que “nunca se esquecia dos detalhes” e anunciou que um dos seus professores deu a um bebé o nome de Alice”

A BBC revelou ainda que os familiares em Portugal da menina assistiram ao serviço fúnebre através de vídeo.

O padre John Heneghan, que celebrou o funeral, disse anteriormente à BBC que a sua memória de Alice era a de uma “rapariga maravilhosamente feliz” que trouxe “alegria à sua mãe e ao seu pai”. Disse que os residentes da cidade ficaram “muito magoados e ficariam assim durante muito tempo” após o ataque, acrescentando que muitos ficaram “horrorizados” com a forma como os esfaqueamentos foram usados ​​como desculpa para provocar desordens em todo o Reino Unido.

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