Sociedade sem humanidade,
É como carta sem tinta…
Já não amamos a verdade!
Preferimos quem nos minta…
Amamos quem nos mata!
Cuspimos no exemplo…
Que triste esta carta,
Somos povo sem templo…
Sem templo nem Deus…
Antes beijamos pés de barro,
Somos piores que tristes ateus
Nadando no seu escarro…
São duras as minhas palavras
Mais forte é a minha loucura…
Acordem almas escravas!
É esta a hora d’bravura
Levantar a voz é dignidade…
Nobreza é morrer a cantar!
Querendo sempre essa verdade!
A verdade de se amar!
Ama a tua liberdade
Que se foda reles lei,
Recusa essa caridade
Diz não a vendido Rei!
PP_13 05 2022
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