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Refugiados são aos milhões

© Lusa

Depois da guerra e de um pacto de paz
Restam ainda três grandes exércitos:
Restam um grande exército de viúvas,
Outro de órfãos e um exército de inválidos! 

Refugiados vagueiam pelo mundo quem os quer?
São aos milhões por esse mundo fora
Tornando-se indesejáveis a criança e a mulher
Refugiados indefesos esperam sua hora.

Pedem paz, amor, pão e a certeza de comê-lo 
Em paz e sem constrangimento 
Esperam por uma mão que lhes toque o cabelo
Chorando no seu íntimo e com desalento.

Não pedem aos governantes uma flor
Pedem a paz , abrigo, o simples respirar
Duma esperança que lhes traga o amor
A dignidade de ser humanos e poderem amar!

Em todo o mundo vagueiam refugiados 
São a mancha de quem não sabe governar
Vítimas do egoísmo, ódio e círculos viciados
São cada vez mais e não param de aumentar!

Pedem o pão e a certeza de poder comê-lo 
Respiram promessas e uma atmosfera vã 
Clamam por paz, amor e a certeza de obtê-lo 
Na expectativa do que trará o amanhã!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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