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Portugueses retirados do Sudão por Espanha e Itália

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Itália anunciou a retirada de 136 pessoas da capital do Sudão, Cartum, para Djibuti, numa operação coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano. “[Os] 105 cidadãos italianos e 31 estrangeiros, incluindo portugueses, australianos, gregos, britânicos e suecos, foram transferidos para Djibuti”, informou o Governo italiano. Também Espanha evacuou uma cidadã nacional durante as últimas horas.

A operação foi realizada “em colaboração com outros países europeus e aliados”, tendo sido criada “uma ponte aérea internacional autorizada a chegar à base militar em Djibuti”, avançaram fontes governativas italianas.

A Espanha anunciou, também no domingo à noite, que conseguiu retirar para Djibuti, por via aérea, cerca de uma centena de pessoas do Sudão, incluindo uma portuguesa, no âmbito do movimento de saída de cidadãos estrangeiros e pessoal diplomático.

Além de espanhóis, entre os passageiros há portugueses, italianos, polacos, irlandeses, mexicanos, venezuelanos, colombianos e argentinos, bem como sudaneses, detalharam fontes do Ministério da Defesa espanhol.

O Governo português tinha dito que o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e o Ministério da Defesa Nacional estavam “a trabalhar em articulação, juntamente com outros países aliados, com vista à retirada, em segurança, dos cidadãos nacionais que se encontram no Sudão”.

“Foram já contactados todos os cidadãos nacionais conhecidos no Sudão, e as diferentes situações estão a ser acompanhadas”, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O MNE tinha adiantado à Lusa que era pouco mais de “uma dúzia” os portugueses que se encontravam no Sudão quando eclodiram os combates.

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