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Português morre em prisão francesa uma semana antes da libertação

Filomena Gonçalves quer levar a tribunal a morte do seu filho que teria sido assassinado na noite do passado domingo para segunda-feira, na prisão de Fresnes, nos arredores de Paris, uma semana antes de ser liberto.

A portuguesa de Bragança conta que lhe telefonaram da cadeia, na segunda-feira, dia 7 de maio, para a informar que o filho, Valentim Gonçalves, de 33 anos, tinha morrido de ataque cardíaco, mas o seu advogado soube que o jovem “foi morto com uma faca no coração”.

“Eu quero justiça, saber porque morreu o meu filho e porque me mentiram. Ele acabou por morrer no Hospital de la Pitié-Salpêtrière e ninguém nos avisou para o poder ver com vida. Quero fazer valer os direitos do meu filho, dos meus netos que têm 02, 09 e 12 anos e da minha nora”, afirmou.

Valentim Gonçalves tinha sido condenado a um ano de prisão por ter sido “apanhado a conduzir sem carta de condução, depois de ter sido apanhado várias vezes”, mas ia sair da cadeia a 15 de maio por “bom comportamento” e morreu alegadamente de domingo para segunda-feira, de acordo com o que responsáveis da prisão disseram à mãe.

Filomena Gonçalves acrescentou que vai ser aberto um inquérito e pediu uma autópsia que vai ser realizada pelo Instituto de Medicina Legal de Paris, cujos resultados só deverão ser entregues dentro de seis meses.

“Ele já tinha dito que tinha problemas lá, mas não quis explicar. Vimos que tinha pisaduras nos braços. Como o meu filho, haverá muitos que estão lá a sofrer e que não têm ninguém”, continuou.

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