Portugal insurge-se contra ataque israelita a militares da ONU
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou inaceitável que militares das Nações Unidas “possam ser alvos intencionais” do exército israelita e que há uma “forte condenação” da União Europeia (UE) nesse sentido.
No final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Paulo Rangel deplorou que os militares da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano “possam ser alvos intencionais” da incursão israelita naquele território: “Isto é inaceitável e merece uma forte condenação”, defendeu.
“É uma questão que põe em causa a segurança da população libanesa e dos próprios militares da Força Interina das Nações Unidas No Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês)”, sustentou Paulo Rangel, acrescentando que também há “uma grande condenação” da “hostilidade para com o secretário-geral”, o português António Guterres.