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Organizações da diáspora continuam a lutar pelo voto eletrónico

As organizações Também Somos Portugueses (TSP), Grupo de Reflexão e Intervenção – Diáspora Portuguesa na Alemanha (GRI-DPA) e o movimento Sinergias da Diáspora lançaram esta terça-feira uma petição a defender, entre outras medidas, o voto eletrónico não presencial, que acreditam contribuir para uma maior participação dos emigrantes na vida política.

Entre os primeiros assinantes estão a ex-secretária de Estado das Comunidades, Maria Manuela Aguiar (PSD), e vários conselheiros das comunidades portuguesas, como Pedro Rupio (colunista no BOM DIA) e Alfredo Stoffel (membro da emissão quinzenal BOM DIA Alemanha).

A petição “exprime o que consideram ser essencial na revisão das leis eleitorais que estão a ser preparadas na Assembleia da República”.

Segundo o presidente da TSP, Paulo Costa, nesta discussão “não estão a ser ouvidos os portugueses que vivem no estrangeiro”.

Sendo o principal objetivo aumentar a participação dos portugueses que vivem cá nos atos eleitorais, os signatários apresentam na petição três reivindicações: a introdução do voto online não presencial, a possibilidade dos atos eleitorais contarem com o voto online não presencial, voto postal e voto presencial e ainda o aumento do número de deputados representando os cidadãos portugueses no estrangeiro.

“Não podemos impedir estes cidadãos de exercer esse direito constitucional”, afirmou Manuel Campos, presidente do GRI-DPA e também membro do programa quinzenal BOM DIA Alemanha, durante a apresentação da petição, que decorreu online.

E acrescentou: “Agimos como cidadãos livres e de pleno direito, não é uma tentativa de greve geral política. Só nós conhecemos – e no meu caso há mais de 50 anos – o que é a emigração e os problemas que existem localmente”.

Os promotores da petição acreditam que estas medidas que defendem irão aumentar a participação eleitoral dos portugueses que vivem fora de Portugal.

Nelson Rodrigues (TSP) considera que o momento da ação é o mais indicado, numa altura em que “há sinais bem nítidos de que as comunidades estão organizadas politicamente com mais eficiência. Isso é bom, mas também é um desafio para a classe política”.

“Para os portugueses a viver em Portugal e fora de Portugal é uma grande chance. É uma aproximação de Portugal de todos os países onde vivem portugueses”, adiantou.

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