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O primeiro dia do resto da (nossa) vida

Hoje é o dia Mundial da Justiça Social. Esta data, que foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é importante para que não se esqueçam nunca as realidades da pobreza, da exclusão, do desemprego ou de qualquer forma de desigualdade.

A forma (óbvia) de se combater estes problemas sociais é através da criação de oportunidades de igualdade, bem-estar, inclusão e justiça para todos, independente das suas características pessoais ou de grupo.

Alguns dos problemas podem ser combatidos logo numa primeira instância, com a nossa intervenção: como familiares, amigos, colegas, ou simplesmente como pessoas que vêem outras em desvantagem e esticam os braços, o coração e as mãos abertas com os próprios recursos para fazer florescer a igualdade de oportunidades.

Outras situações já não dependem de nós: ou porque não temos os recursos, ou porque são realmente responsabilidade de outras esferas, como a política, que tem a obrigação civil e moral de promover o bem-estar social.

Citando o título da música do Sérgio Godinho, o primeiro dia do resto da vida, temos sempre a responsabilidade de fazer de “hoje” o primeiro de muitos momentos de partilha de recursos para que possamos aprender e crescer em conjunto.

Com mais ou menos privilégios todos sentimos, algures na vida e na pele, a injustiça. Esta possibilidade transversal a todos os seres humanos pode ser a motivação para que vejamos a realidade do Outro com mais cuidado e solidariedade. Comecemos, agora mesmo, a partilhar para que se eliminem as barreiras sociais que impedem a felicidade. Partilhar é uma das mais poderosas formas de promoção da igualdade.

Para mim, este é um dia especial em que me é dada a oportunidade de partilhar. É o dia em que me torno cronista frequente do BOM DIA. Durante os próximos tempos, poderei partilhar aqui ideias e novidades mas, acima de tudo, reflexões sobre como vejo e sinto o (meu/nosso) mundo. Quiçá não seja esta uma forma de promover a igualdade: pensando e construindo mundos em conjunto.

Por isso, gostaria que este espaço não fosse só meu, mas também seu. Não apenas porque é leitor/a, mas também porque gostaria de o/a convidar a fazer parte desta coluna.

Sugira-me temas, partilhe comigo “coisas” que gostasse de ver trabalhadas porque lhe criam ansiedade/medo ou porque podem ser uma inspiração ao ultrapassar de obstáculos para outras pessoas.

Conte-me como posso escrever o primeiro dia do resto desta vida conjunta para o e-mail:

Até já,

Carlos

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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