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Nunca se viu um Corolla assim

O novo Toyota Corolla tem um aspeto irreverente como nenhum dos seus antecessores teve. É um automóvel moderno e algo futurista com um ar desportivo e rebelde, digno de um verdadeiro carro destinado a pessoas com o pé pesado.

A dianteira é baixa e agressiva, fazendo-se acompanhar de um capô longo e de uma grelha dianteira ampla e desportiva, o logo da marca nipónica encontra-se no extremo com a moldura azul dando ênfase ao facto de se tratar de uma versão híbrida. O parachoques é largo e desportivo, deixando espaço para um lábio dianteiro saliente e para remates a preto brilhante. As óticas dianteiras estão mais bonitas do que nunca e acentuam o aspeto desportivo.

Nas laterais há guarda-lamas e ilhargas menos tímidas que nas anteriores gerações. A linha de cintura é elevada e as rodas preenchem bem as cavas, oferecendo um aspeto mais dinâmico ao familiar compacto da Toyota. As portas altas conferem um ar mais premium, deixando vidros laterais suficientemente grandes para evitar um interior claustrofóbico.

A traseira é absolutamente imponente, com um spoiler generoso, uma tampa de bagageira atrevida e saliente e um parachoques traseiro muito musculado com um difusor desportivo e duas saídas de escape simuladas. Os farolins traseiros transparentes possuem uma assinatura luminosa inconfundível e conferem à traseira um estilo mais irreverente.

No interior há uma qualidade de construção ao nível do segmento, com um estilo minimalista, mas requintado através do material emborrachado, que abunda no interior e está divido por pespontos contrastantes. O tabliê encontra-se agora mais focado no condutor, oferecendo melhor alcance e visualização. Há luz ambiente e couro nas portas e tabliê. Dependendo das versões, é ainda possível adotar o branco ou o vermelho para cor do interior.

As entradas e saídas no Toyota Corolla fazem-se sem grandes preocupações, uma vez que a acessibilidade é agradável, com uma abertura de portas dianteiras e traseiras satisfatórias e um tejadilho que não é excessivamente inclinado, facilitando o acesso aos lugares traseiros.

Nos lugares dianteiros e traseiros viaja-se à vontade, com espaço para as pernas e para a cabeça. A bagageira é das mais pequenas do segmento com apenas 313 litros de capacidade.

No que toca ao equipamento, temos sensores de ajuda ao estacionamento com câmara, sensores de chuva e luminosidade, ar condicionado automático de dupla-zona, volante multi-funções, botão Start da ignição, travão de estacionamento elétrico, sistema de navegação e multimédia em ecrã de 8 polegadas, seis colunas, reconhecimento por voz, apoio de braço traseiro, tomada de 12 volts na dianteira, entradas USB e Aux, patilhas da caixa no volante, painel de instrumentos em ecrã TFT de 7 polegadas, cruise control e limitador de velocidade, entre outros.

O painel de instrumentos é quase todo digital, uma vez que a parte analógica se resume às rotações, temperatura do motor e indicador do depósito de combustível. No computador de bordo temos acesso à velocidade, dados de viagens e consumos, informações relativas do sistema híbrido com gráficos e classificação da nossa condução económica, informação acerca dos sistemas de segurança, informações de navegação e multimédia e ainda modos de condução que alteram as cores do computador de bordo.

A posição de condução do novo Corolla também convence pela positiva, está mais baixa, não prejudicando quem gosta de uma posição mais alta e descontraída, uma vez que o assento do condutor é regulável em altura e a direção em altura e profundidade.

O condutor tem boa visibilidade, apoio lombar quanto baste e está inserido num ambiente mais envolvente capaz de privilegiar o prazer de condução. O volante tem uma boa pega, os comandos estão acessíveis ao condutor e a única coisa que passamos a desejar é que as patilhas da caixa fossem ligeiramente maiores, mas nada que nos tire o sono. O Toyota Corolla passou a ser uma opção a ter em conta quando se dá importância ao prazer de condução.

No que toca ao comportamento, a evolução é grande com um direção direta e precisa, suspensões mais firmes que não prejudicam o conforto a bordo e um chassi competente que nos faz querer “dar fogo à peça”. A rigidez torcional é maior. Quando o ritmo é mais despachado, o comportamento do Corolla não desilude e é bastante previsível, não sentimos perdas de tração na dianteira mesmo quando entramos numa curva com mais “confiança” e a traseira não é de “pregar sustos”.

O que pode “estragar o ambiente” é a caixa automática de variação contínua que embora melhor, não é a ideal para conduções mais “empenhadas”, tendo uma resposta algo lenta que prejudica as saídas de curva. Não sendo um automóvel de corridas, a caixa de variação continua oferece conforto, é fácil de utilizar, está menos ruidosa e proporciona consumos de excelência, tem ainda várias relações que “simulam” as mudanças de uma caixa automática convencional, com o intuito de aumentar o prazer de condução.

O motor 2.0 litros de quatro cilindros a gasolina associa-se a um motor elétrico. Em conjunto, oferecem uma potência combinada de 180cv e um binário de 190Nm do motor a combustão e 200Nm do motor elétrico. Este motor oferece andamentos vivos ao Toyota Corolla e uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 7,9 segundos. As recuperações são também surpreendentes, devido ao auxilio do motor elétrico. A velocidade máxima é de 180km/h.

No nosso ensaio com percursos mistos, o Toyota Corolla 2.0 Hybrid realizou consumos próximos dos cinco litros a cada 100 km, o que é surpreendente, uma vez que falamos de um motor 2.0 litros a gasolina. As emissões de CO2 anunciadas pela Toyota rondam as 118g/km.

Nos percursos de cidade é comum circularmos no modo totalmente elétrico, quando temos uma carga na bateria superior a 50% e até damos pelo Toyota Corolla Hybrid a circular em auto-estrada no modo totalmente elétrico durante as desacelerações ou acelerações mais comedidas.

Os modos de condução ajudam a “afinarmos” o Toyota Corolla ao que pretendemos. As alterações ocorrem ao nível da resposta do acelerador, direção e climatização. No modo “Eco” a climatização perde rendimento, assim como a resposta ao acelerador se torna mais progressiva. O modo “Sport” aumenta a rigidez da direção tornando-a mais comunicativa e a resposta ao acelerador mais rápida. O modo “Normal” adequa-se a qualquer situação, encontrando o “meio termo”, entre os modos mencionados anteriormente. O modo EV permite-nos circular no modo totalmente elétrico, abaixo dos 50km/h, quando temos uma carga de bateria superior a 50%.

No que toca à segurança, o novo Corolla surge com travagem ativa de emergência, alerta de transposição involuntária de faixa com correção de volante, monitorização da pressão dos pneus, retrovisor interior com escurecimento automático, sistema de ajuda ao arranque em subida, reconhecimento de sinais de trânsito, entre outros. Nos testes Euro NCAP este Toyota obteve as 5 estrelas com 95% na proteção dos adultos, 84% na proteção das crianças, 86% na proteção dos peões e 77% nas ajudas à condução.

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E para ler mais reportagens de motores consulte a CAR ZOOM.

 

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