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Nunca atracaram tantos cruzeiros nos Açores

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Os Açores bateram esta quinta-feira, com a chegada do “Arcadia” ao porto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, o recorde de 2017 de escalas de navios cruzeiros, atingindo as 200 unidades.

Este número superou, em 32%, os valores de 2017, ano em que se atingiram as 152 escalas, estando associado a este novo recorde 128 mil passageiros.

Para a empresa pública Portos dos Açores, “estes números são a inequívoca demonstração da relevância que o destino Açores tem vindo a assumir no panorama internacional, fruto de um trabalho conjunto da Portos dos Açores, agentes de navegação e operadores turísticos da região”.

Segundo a nota de imprensa da Portos dos Açores, São Miguel, com 84 escalas, foi a ilha mais visitada e também a com mais passageiros, situando-se estes em cerca de 81 mil.

A ilha Terceira, com cerca de 28 mil passageiros e 44 escalas, foi a segunda ilha com mais movimento, surgindo depois a ilha do Faial com 38 escalas e 12 mil passageiros, sendo que em ambas as ilhas registou-se o maior número de escalas de navios de cruzeiro num só ano.

A Portos dos Açores revela que abril foi o mês de maior afluência (43), num ano em que 27 navios de cruzeiros visitaram os Açores pela primeira vez.

De acordo com a empresa, tem-se dado “cada vez maior ênfase a um segmento que se tornou numa das prioridades da Portos dos Açores, com a clara aposta na divulgação dos Açores como local de eleição para os navios de cruzeiros de expedição”.

“Poucos passageiros, navios de pequena dimensão, turistas que possuem um elevadíssimo poder de compra e procura das ilhas na época baixa, são indicadores que permitem aferir que o futuro passa por este particular nicho de mercado”, segundo a empresa.

A Portos dos Açores salvaguarda que estes visitantes “também dinamizam a economia das várias ilhas que visitam, das maiores às mais pequenas, o que se traduz na procura por atividades de natureza ou marítimas, interagindo frequentemente com as empresas locais, para assegurar atividades ‘outdoor’, nomeadamente visitas, caminhadas, ‘whalewatching’, ‘sportfishing’ e mergulho, entre outras.”

“Em 2022, este segmento representou 45% do total de escalas de navios de cruzeiro no arquipélago”, conclui a empresa.

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