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Não existem portugueses entre as vítimas do voo da Ethiopian Airlines

O Governo português não dispõe de informações que indiquem a existência de vítimas nacionais no acidente aéreo com um avião da Ethiopian Airlines que hoje fez 157 mortos, indicou à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

A mesma fonte precisou que as autoridades portuguesas acompanharam durante o dia de hoje os desenvolvimentos deste acidente na Etiópia, sem sobreviventes, através de contactos com as Embaixadas de Portugal em Adis Abeba (Etiópia) e no Quénia, mas também com as autoridades locais e com outras representações diplomáticas, nomeadamente ao nível dos países da União Europeia (UE), acreditadas no território etíope.

Segundo a lista atualizada da Ethiopian Airlines, as 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que morreram no acidente eram provenientes de 35 países, alguns do continente africano, mas também vários da Europa, como Itália, França, Reino Unido, Alemanha ou Espanha.

Entre as vítimas mortais do acidente consta uma pessoa de Moçambique, Estado-membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

De acordo com as informações avançadas, o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 MAX, terá ocorrido às 08:44 (horas locais), cerca de seis minutos após a descolagem do aeroporto da capital da Etiópia, altura em que o aparelho desapareceu dos radares.

O avião realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi (Quénia).

O aparelho caiu numa zona chamada Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, a cerca de 42 quilómetros a sudeste da capital da Etiópia e onde fica a sede da maior base da Força Aérea etíope.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

A Ethiopian Airlines anunciou, entretanto, que a companhia aérea, as autoridades etíopes, o fabricante Boeing e outras partes interessadas vão colaborar numa investigação para descobrir as causas do acidente.

O acidente de hoje ocorreu cerca de cinco meses depois de um outro Boeing 737-8 MAX da companhia Lion Air ter caído na Indonésia cerca de 12 minutos após a descolagem e por causa de falhas técnicas, de acordo com os dados recolhidos de uma das caixas negras do aparelho.

O acidente ocorrido em outubro de 2018 provocou a morte de 189 pessoas.

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