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Moção de censura a May

A primeira-ministra britânica, Theresa May, vai enfrentar  uma moção de censura interna do partido Conservador à sua liderança, anunciou um membro do partido.

O presidente da Comissão, Graham Brady, Comissão 1922, que gere o processo de eleições internas do partido Conservador, confirmou por comunicado que foi atingido o número de cartas suficiente para que seja pedida a retirada da confiança à líder.

Para uma moção de censura ser ativada, tinha de ser subscrita por 48 deputados conservadores, equivalente a 15% do grupo parlamentar.

Cabe ao presidente da Comissão confirmar que foi atingido o número de cartas necessário e determinar o dia de uma votação secreta de todo o grupo parlamentar de 315 deputados.

A última vez que um líder conservador foi deposto pelos seus próprios parlamentares, foi em 2003, quando Iain Duncan Smith acabou por ser substituído por Michael Howard.

A decisão sobre se o líder, neste caso Theresa May, mantém ou deixou de merecer a confiança dos deputados é ditada quando reúne pelo menos metade dos votos mais um, ou seja 159.

Se May vencer, fica imune durante um ano a nova contestação interna, embora uma vitória por uma margem curta possa fazer com que coloque o lugar à disposição.

Se a líder dos ‘tories’ perder, é afastada e inicia-se uma corrida para a sucessão, que só pode ter como candidatos deputados eleitos pelo partido Conservador com o apoio de pelo menos dois colegas.

Os pretendentes são sujeitos a uma série de votos secretos que vão eliminando aqueles menos populares até restarem apenas dois, que são então alvo de um sufrágio geral junto dos militantes do partido.

O processo pode demorar várias semanas, a não ser que um dos dois candidatos finais se retire da corrida, como fez Andrea Leadsom em 2016, deixando o caminho a Theresa May.

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