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Miguel Taborda apresenta “um convite para viajar por dentro e por fora”

© DR

Martim Taborda acaba de editar “Verde”, o seu álbum de estreia, já disponível em todas as plataformas digitais. Composto por dez faixas originais, o disco afirma o músico como uma nova voz autoral no cruzamento entre a canção, a música popular brasileira e o jazz contemporâneo — com arranjos delicados, texturas orgânicas e uma escrita que habita entre a ternura e a observação.

Com raízes em Oeiras, Martim começou a tocar guitarra aos 14 anos, num processo autodidata movido pela curiosidade. O contacto com a bossa nova e a música popular brasileira abriu-lhe caminhos de expressão harmónica e rítmica, que aqui ganham forma numa linguagem musical própria — feita de balanço, lirismo e intenção.

“Verde” apresenta-se como um convite a viajar por dentro e por fora. As canções movem-se entre o quente e o melancólico, entre o improviso e a contemplação. Ao longo do disco, Martim explora a memória afetiva, o quotidiano lisboeta, os desencontros, as saudades e os pequenos prazeres — numa escrita que ora se aproxima da crónica urbana, ora da poesia sensível e quase falada.

Produzido em colaboração com Jason Baretto, o álbum foi gravado, misturado e masterizado no MNK Studio, com participações de músicos como Aarti Venkat, Josh Das, Tymon Trąbczyński, Eion Grace e uma secção de cordas dirigida por Stefano Tiero. Martim assina a voz, guitarra, baixo, trompete e parte dos arranjos. A masterização esteve a cargo de Miltiadis Kyvernitis.

Como single de apresentação, o tema “Brisa Coisa Breve” sintetiza o espírito do disco: uma ode despretensiosa à intimidade, ao humor partilhado e ao amor vivido com leveza. Com versos que caminham entre o coloquial e o poético, a canção resume um desejo de vida feita de gestos pequenos e intensos: “O que eu quero mesmo, mesmo / É ir na 5ª e voltar na 4ª / E irmos por aí, perdidos / E mais o raio que o parta”.

“Verde” não se apressa a provar nada. É um álbum que floresce devagar, como um jardim que insiste em crescer mesmo nas brechas do betão. Um gesto inaugural que aposta na verdade sensível da música feita com tempo, escuta e beleza.

O disco já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

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