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Colunistas

Metamorfose II

Janelas para o mar
de gaivota aberta
sobre o espelho duplo
porta escancarada
de ventos semifusos
que me drenam fora de mim
alcantilado desperfilado
prostrado aos meus pés
que se ausentam.

Os meus dedos
num delíquio de asa
que se estende,
se espreguiça e desprende
o meu peito que se emproa
e me desónuseia
da terra que herdei
Zéfiros colos onde danço
sem descanso
e a vaidade
é tão só um instante.

JLC2003 (do livro “Poesias de Daniela d’Ávila”)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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