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Lusodecendente vai dirigir a rede social de Trump

A empresa detentora da futura rede social do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou na segunda-feira que o congressista republicano da Califórnia, Devin Nunes, vai abandonar o Congresso para ser o CEO deste projeto em janeiro.

Em comunicado, a Trump Media & Technology Group revelou que o congressista, eleito pela primeira vez em 2002, irá assumir o cargo.

“Chegou a hora de reabrir a Internet e permitir o livre fluxo de ideias e expressão sem censura”, salientou Nunes, citado no comunicado. “Os Estados Unidos da América tornaram realidade o sonho da Internet e será uma empresa americana que restaura o sonho”, acrescentou, citado pelo ‘site’ de notícias Politico.

Nunes nasceu em 1 de outubro de 1973 e é o mais velho dos dois filhos de António L. Nunes Jr. e Diane Nunes. O seu avô fundou a Nunes & Sons, uma importante empresa de laticínios no condado de Tulare. Nunes é três quartos de origem portuguesa, com origens nos Açores.

A Trump Media & Technology Group, pertende lançar a ‘Truth Social’ [Verdade Social em português], no início do próximo ano, para rivalizar com o Twitter ou outras plataformas que baniram Donald Trump após o ataque ao Capitólio em 06 de janeiro, e ainda com a Netflix e outros serviços de ‘streaming’ de vídeo.

Esta revelou em comunicado que já captou um bilião de dólares [cerca de 0,89 biliões de euros] em investimentos por parte de um grupo de investidores anónimos.

A empresa parceira no projeto com a Trump Media & Technology Group, a Digital World Acquisition, denominada como DWAC, revelou na segunda-feira que duas agências reguladoras estão a examinar o processo.

A DWAC realçou que está a cooperar com “as investigações preliminares de apuramento de factos” por parte da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC em inglês) e a Autoridade Reguladora da Indústria Financeira.

Os reguladores estão a analisar um possível acordo antes do lançamento no mercado de ações da nova empresa de rede social de Donald Trump, que já atraiu legiões de fãs do ex-presidente e de pessoas que procuram lucros rápidos.

A SEC solicitou no início de novembro documentos relacionados com as reuniões da administração da DWAC e comunicações entre esta e a empresa de Trump, entre outros documentos.

A DWAC salientou que a solicitação da SEC “não significa que tenha concluído que alguém violou a lei”, noticia a agência AP.

A SEC pode estar a investigar se a DWAC e a empresa de Trump tiveram alguma conversação sobre um acordo antes da oferta pública inicial de ações da DWAC, destacou o professor da Universidade da Florida, especialista na área, Jay Ritter.

Segundo previsões, o Truth Social pode chegar aos 81 milhões de utilizadores em 2026, ou seja, mais sete milhões de pessoas das que votaram em Trump nas últimas presidenciais norte-americanas, conquistadas pelo democrata Joe Biden.

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