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Índia ultrapassa os 30 milhões de infetados

A Índia registou 50.848 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando 30 milhões de infeções desde o início da pandemia.

No último dia, a Índia contabilizou ainda 1.358 mortes, elevando o total de óbitos para 390.660, disse o Ministério da Saúde indiano, em comunicado.

Na terça-feira, o secretário da Saúde indiano, Rajesh Bhushan, anunciou que foram diagnosticados 22 casos de uma das várias mutações da variante Delta (inicialmente detetada na Índia), todos infetados com uma estirpe batizada localmente como “Delta Plus”, já detetada na Europa em março, onde é conhecida por AY.1 ou B.1.617.2.1.

A chamada “Delta Plus” já foi encontrada também nos Estados Unidos, Portugal, Reino Unido, Suíça, Japão, Polónia, Nepal, China e Rússia, precisou o governante, citado pelo jornal Hindustan Times.

O Consórcio indiano sobre Genoma (INSACOG, no original) considerou esta mutação “uma variante de preocupação”, apontando que pode ser ainda mais transmissível do que a variante Delta e reduzir a resposta imunitária.

A Índia viveu uma segunda vaga devastadora da pandemia, que atingiu o pico em meados de maio, com mais de 400 mil novos casos por dia, muito por causa da variante Delta, mas a curva de contágio tem vindo a descer.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde indiano, o total de casos ativos desceu para 643.194, o valor mais baixo nos últimos 82 dias.

O número de pessoas que recuperaram da doença nas últimas 24 horas (68.817) ultrapassou o número de novos casos pelo 41.º dia consecutivo, informou ainda o Ministério.

A taxa de positividade dos testes de diagnóstico do novo coronavírus permanece abaixo dos 5% há 16 dias consecutivos, rondando atualmente os 2,67%, de acordo com a mesma nota.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia está sob controlo quando a taxa de positividade de um país é inferior a 5%.

A Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos, e o terceiro país do mundo com mais mortes devido à covid-19, depois dos EUA e Brasil, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

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