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Groundhog day

Para quem não sabe ou não se lembra, Phil (Bill Murray) acorda sempre, sempre, sempre no mesmo dia a ouvir as mesmas notícias e tudo se repete até ao desespero e esquizofrenia pelas 24 horas seguintes. Percebemos que o disco cósmico de Phil se riscou porque ele é um sujeitinho execrável sem razão e lhe é dada uma chance de repensar os seus pecados para, com inteligência e a memória intacta e fresca da repetição daquele dia, alterar o seu comportamento e até a vida de quem o rodeia de forma positiva.

O universo de Phil é generoso e a sucessão depressiva do dia 2 de Fevereiro, que no início do filme se afigura terrível, acaba por se tornar luminosa e construtiva, cheia de música, de gente simpática e de flirt.

Não temos essa sorte. Andamos com o disco riscado desde há 25 anos e não nos lembramos de nada, nada, de forma que acabamos sempre a cometer os mesmos erros. Sem remissão.

 

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