Especada há horas a tentar escrever qualquer coisinha inteligente sobre o século XVIII, e dando-me conta de que o meu cérebro, paz à sua alma, aparenta o de um macaquinho lobotomizado, tudo isto acrescido de uma vontadinha de trabalhar que até dói, verifico que a tentação de me pôr a teclar ao calhas no meu computador, na esperança de que de aqui a uns milhões de anos, por mágica combinatória, o raio do artigo esteja pronto, vai ganhando contorno.

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Ines Thomas Almeida