Com tanto estímulo fiduciário, reclamado à Direita, ao Centro e à Esquerda, “para atrair políticos de qualidade” – mais tutti quanti de alcavalas difíceis de mensurar numa narrativa superficial, ante as colocações a esmo de familiares, amigos e um advento que designo por coleguismo, nos serviços centrais, autárquicos e generalizadamente na administração pública, creio chegada a hora de terminar este estimulozinho.
É bastante difícil encontrar os tais serviços onde não haja o familiarzinho, o amigalhaço e o colega. Um procedimento dinástico havido no tempo do designado Estado Velho. Perdão: Estado Novo.
Et pour cause penso chegada a hora de concluirmos que a oferta / procura é imensa, não se justifica este correrio.
Há uma reserva: Pode todo aquele pecúlio ser ainda insuficiente, ao ponto de ser necessário concentrá-lo entre a comandita / família.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)