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Fafe acolhe especialistas em migrações

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Durante quatro dias reúnem-se em Fafe especialistas e investigadores de toda a Europa. O município apresenta o seu programa de acolhimento de refugiados da Ucrânia

De 28 de setembro a 1 de outubro, Fafe acolhe a 32ª conferência anual da AEMI – Associação das Instituições Europeias de Migração, uma rede de quarenta organizações europeias que trabalham no campo da História das Migrações e da qual o Museu das Migrações e das Comunidades – sediado em Fafe e pioneiro em Portugal – é membro integrante.

A conferência, subordinada à temática “Refúgio e Acolhimento – Caminhos para a Inserção”, terá lugar no Auditório Municipal e contará com a presença de dezenas de investigadores e especialistas na matéria provenientes de países como Espanha, Eslovénia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Luxemburgo, Polónia, Itália, Finlândia ou Portugal.

O programa começa no dia 28 de setembro com uma receção aos participantes nos Paços do Concelho, sendo que os trabalhos efetivos decorrerão nos dias 29 e 30. O último dia será dedicado à Assembleia da AEMI da parte da manhã, contemplando da parte da tarde um programa cultural que inclui visitas a pontos de interesse e uma experiência gastronómica destinada aos participantes.

O Município de Fafe apresentará, no decorrer da iniciativa, o programa de acolhimento criado para refugiados ucranianos que foram recebidos no concelho poucas semanas após o início do conflito. Fafe acolhe várias famílias e cidadãos ucranianos que já se encontram perfeitamente integrados, tendo providenciado, entre outros mecanismos de suporte, cursos de português, colocação das crianças nas escolas locais e apoio à entrada dos jovens no ensino superior, entre muitas outras ações de apoio social e saúde implementadas em articulação com os programas nacionais.

Na cerimónia de abertura, a Vereadora da Cultura e Relações Internacionais, Paula Nogueira, fará um enquadramento da forte ligação de Fafe à diáspora, destacando aspetos relacionados com a projeção do Museu das Migrações, o trabalho que está em curso em torno da história e memória coletiva, e a campanha recentemente lançada «Fafe e os fafenses pelo Mundo», através da qual se pretende mapear a diáspora fafense, nomeadamente através de um census destinado aos milhares de fafenses espalhados pelo mundo.

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