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Eurodeputada portuguesa no Fórum Progressivo Global em Singapura

A eurodeputada Liliana Rodrigues irá marcar presença no Fórum Progressivo Global (FPG), que irá decorrer entre os dias 1 e 4 de Novembro, em Singapura. A socialista estará no Sudeste Asiático em representação do grupo Socialista Europeu, juntamente com o espanhol Enrique Guerrero e a britânica Neena Gil.

Integrada no programa do FPG, a eurodeputada irá participar na conferência anual da Sociedade Civil e no Fórum dos Povos (ACSC/APF) da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Na conferência, a socialista irá integrar dois painéis: um sobre os “Direitos à proteção social e aos serviços essenciais” e outro sobre o “Acesso à justiça por parte das mulheres e das jovens no contexto da violência sexual no Sudeste Asiático”. Com a presença de várias organizações humanitárias já assegurada no evento, o desenvolvimento e os direitos sociais, as questões ambientais e os assuntos relacionados com os direitos humanos serão alguns dos temas que estarão em destaque na edição deste ano da ACSC/AFP.

Os países que integram a Associação de Nações do Sudeste Asiático ainda têm um longo caminho a percorrer no que diz respeito aos direitos humanos”, afirmou Liliana Rodrigues, acrescentando também que “a severidade do sistema judicial de alguns destes países impede a progressão a nível dos direitos dos cidadãos”. A eurodeputada referiu que tem a esperança na abolição da pena de morte, um castigo que existe ainda em países como a Indonésia, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname. Seria “um bom princípio na evolução dessas nações para uma sociedade progressista”, acrescentou Liliana Rodrigues.

Para além da participação no Fórum, na agenda da eurodeputada estão previstas várias reuniões, nomeadamente com o Ministro para os Assuntos Sociais de Singapura, Desmond Lee, com o embaixador português em Singapura, Luís Lorvão, e com representantes da Universidade Nacional de Singapura.

Criado em 2003, o FPG reúne políticos, académicos, investigadores, líderes e entidades da sociedade civil de todo o mundo para discutir e propor uma alternativa comum à globalização neoliberal.

 

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