A eurodeputada Maria João Rodrigues está a ser investigada por assédio moral pelo Parlamento Europeu, depois de nove queixas de um funcionário.
A investigação foi aberta, conta o jornal Politico, depois de nove queixas separadas de um mesmo funcionário, que acusa a socialista de tentar reduzir as horas de trabalho e o salário de uma assistente que tinha estado em licença de maternidade.
Maria João Rodrigues é também suspeita de ter pedido a um funcionário em baixa médica para trabalhar durante a noite e de ter exigido a outros que trabalhassem muitas mais horas além do horário laboral.
Em declarações ao mesmo jornal, a eurodeputada portuguesa confirmou que “há uma queixa de um assistente” relacionada com “compreensões diferentes dos deveres profissionais de um assistente parlamentar”.
“Este é um procedimento padrão para lidar com situações como esta e definir uma boa solução, mas precisamos de esperar pelo resultado final”, acrescentou a socialista, uma das mais respeitadas e tida como garantida pelo PS nas próximas eleições europeias.
Maria João Rodrigues é a vice-presidente da Aliança Progressiva de Socialistas e Democratas, o segundo maior grupo no Parlamento Europeu. O primeiro é o Partido Popular Europeu.