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EUA regressam ao Acordo de Paris

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, assinou esta quarta-feira, poucas horas após assumir o cargo, um decreto sobre o regresso do país ao Acordo de Paris, depois de Trump ter abandonado o tratado climático em 2017.

“Vamos lutar contra as mudanças climáticas como nunca fizemos antes”, disse Biden, na Sala Oval.

Os Estados Unidos deixaram, em 04 de novembro, formalmente o Acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.

A medida, há muito anunciada por Donald Trump e desencadeada pela sua Administração há um ano, isola ainda mais Washington do mundo, mas não tem impacto imediato nos esforços internacionais para conter o aquecimento global.

Existem 189 países que permanecem comprometidos com o Acordo de Paris de 2015, que visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais “bem abaixo” dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais. Outros seis países assinaram, mas não ratificaram o pacto.

Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e inundações.

O Acordo de Paris exige que os países definam as próprias metas voluntárias para reduzir os gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. O único requisito obrigatório é que as nações relatem com precisão os seus esforços.

Os EUA são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono, e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.

 

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