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Do sentido da vida

Pertences a um tempo de incertezas. 
Nada do que vês te pertence. A casa onde habitas, a mesa onde comes, a cama onde dormes.  A fugaz matéria da existência
resistes aos dias, à implacável monotonia das horas
conheces as dores do corpo e o vazio da alma, e mesmo isto é  passageiro. Dedilhas entre os dedos um mantra de esperança e de fé 
sabes que cada dia tem um princípio e um fim. Oscultas nos sentidos os sons da impermanencia do universo
regressas lentamente à génese da vida, preenchendo de significado a matriz divina
este céu, esta mescla de cores crepusculares não são o arquétipo do fim, mas o símbolo de um luminoso devir.

São Gonçalves

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