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Digressão dos portugueses Gaerea passa por EUA, França e Reino Unido

© DR

A banda portuguesa Gaerea inicia em fevereiro uma digressão pelos Estados Unidos, a acompanhar Rotting Christ, e tem já confirmadas atuações em vários festivais europeus, como o Bloodstock Open Air, no Reino Unido.

O festival britânico Bloodstock Open Air completou hoje a programação do evento que vai ocorrer no Derbyshire, entre 10 e 13 de agosto, na qual se inclui a presença da banda de ‘black metal’ portuguesa, a par de nomes como Megadeth, In Flames, Meshuggah e Candlemass.

Até lá, o grupo português tem passagens marcadas pela Letónia, Estónia, Finlândia e França, até dia 06, antes de partir para os Estados Unidos, onde vão estar a abrir para Uada, Carach Angren e Rotting Christ, a partir de dia 16 de fevereiro.

De acordo com o ‘site’ da banda, a passagem pelos Estados Unidos inclui paragens em Houston, Austin, Dallas, El Paso, Mesa, San Diego, Los Angeles, San Francisco, Salt Lake City, Chicago, Nova Iorque, Atlanta e Winter Park.

Para além do Bloodstock Open Air, os Gaerea, que lançaram em setembro o disco “Mirage”, segundo álbum que editam pela Season of Mist, fazem também parte do alinhamento de festivais europeus como o Full Force, na Alemanha, em junho, o polaco Metal Mine, em agosto, sendo ainda cabeças de cartaz do Bloodshed Fest, nos Países Baixos, em abril.

Criados em 2016, os portugueses têm uma discografia composta por um EP (homónimo, em 2016) e por três álbuns (“Unsettling Whispers”, de 2018, “Limbo”, de 2020, e “Mirage”, do ano passado), sempre editada no estrangeiro, primeiro pela italiana Everlasting Spew e depois pela indiana Transcending Obscurity, chegando mais tarde a uma das maiores editoras de metal do mundo, a Season of Mist.

Assumidamente inspirados pela escrita do norte-americano Thomas Ligotti, um dos mais influentes autores de horror – e em especial horror cósmico – da viragem entre o século passado e o atual, os Gaerea encontram referências artísticas noutros nomes literários como José Saramago, mas também nas artes visuais de Bill Viola e Denis Villeneuve, entre outros, como contou um dos membros do grupo à Lusa aquando do lançamento de “Limbo”.

“Nós quando estamos em ‘tour’ tentamos sempre tirar algum tempo para vermos coisas que não poderíamos ver na nossa sociedade, sejam museus, galerias. Não vale a pena andares na estrada simplesmente a conviveres com as pessoas que estão ali para te ver, não vale a pena teres toda essa vida frenética se não conseguires tirar um pouco de tempo para te cultivares, ou simplesmente para te sentares na cidade e veres como é que a cidade funciona”, disse, em 2020, à Lusa um dos elementos da banda, que atuam de cara tapada e preferem não divulgar as identidades.

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