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As nossas remessas voltaram a cair em abril

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As remessas dos emigrantes caíram 0,47%, descendo de 281,4 milhões de euros, em abril de 2020, para 280,12 milhões, em abril deste ano, enquanto os imigrantes enviaram 39,9 milhões, uma subida de 24,3%, segundo dados oficiais.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, as remessas dos portugueses diminuíram 0,47%, descendo de 281,4 milhões de euros, em abril de 2020, para 280,12 milhões, em abril deste ano.

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram 39,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 24,3% face aos 32,1 milhões de euros enviados em abril do ano passado.

No que diz respeito à lusofonia, a principal nota de destaque nos dados do Banco de Portugal é a subida do valor enviado pelos trabalhadores lusófonos em Portugal, que subiu mais de 50%, voltando aos valores registados antes da pandemia de covid-19.

Os imigrantes angolanos em Portugal enviaram 1,09 milhões de euros para o seu país, o que representa uma subida de 53,6% face aos 690 mil euros que tinham enviado em abril do ano passado, já num contexto de pandemia de covid-19.

Como tradicionalmente, os valores das remessas dos angolanos são muito significativos relativamente aos valores enviados pelos africanos dos países de língua portuguesa, que no total enviaram, em abril, 3,58 milhões de euros, representando uma subida de 53,6% face aos 2,3 milhões enviados em abril do ano passado.

Em sentido inverso, as remessas enviadas pelos portugueses a trabalhar em Angola subiu 1,1%, passando de 9,4 milhões, em abril de 2020, para 9,5 milhões de euros, em abril deste ano.

No total das remessas enviadas pelos trabalhadores portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), regista-se uma subida de 0,9%, com as verbas a aumentarem de 10,1 milhões para 10,2 milhões de euros.

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