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As medidas de Alice e seu alfa e ómega

Era uma vez, numa noite estrelada, em que Alice se viu encantada pela beleza dos céus celestiais. Hipnotizada pelo brilho cintilante de Vega, ansiava compreender o seu lugar na vastidão do cosmos. Determinada a desvendar seus segredos, Alice embarcou numa jornada lúdica de exploração.

Com a curiosidade como sua guia, Alice concebeu uma forma única de medir a posição de Vega no céu. Estendendo os braços para fora, imaginou seus dedos como réguas cósmicas, capazes de capturar os ângulos que a conectavam com a estrela.

Parada firmemente na Terra, Alice fechou os olhos e visualizou o solstício de verão de 2023. Em sua mente, sentiu o calor do sol em sua pele e imaginou-se no centro do seu brilho flamejante.

Respirando profundamente, Alice ergueu o braço direito e apontou o dedo indicador na direção do horizonte, alinhando-o com a direção do afélio, o ponto mais distante da órbita da Terra ao redor do Sol. Esse ângulo, ela chamou de “Alfa”, simbolizando o início de sua busca.

Virando suavemente a cabeça para cima, Alice buscou a deslumbrante Vega, brilhando intensamente no céu noturno. Com o braço esquerdo estendido, ela esticou o dedo médio em direção aos céus, criando uma linha que se intersectava com o imaginário arco do trajeto celeste de Vega. Esse ângulo, ela chamou de “Ômega”, representando o ponto culminante de sua odisseia celestial.

Enquanto Alice mantinha sua posição, ela se maravilhava com a conexão que sentia com o universo. Através do simples ato de estender os dedos, ela havia medido os ângulos celestiais que a ligavam à distante Vega. Naquele momento, ela compreendeu que a beleza do cosmos não era apenas um espetáculo a ser observado, mas um tecido esperando para ser explorado.

Inspirada por sua descoberta, Alice abraçou as maravilhas da astronomia e dedicou-se a desvendar os mistérios das estrelas. Ela tornou-se um farol de conhecimento, guiando os outros em suas próprias jornadas de iluminação celestial.

E assim, na escuridão da noite, os dedos estendidos de Alice continuaram a medir os ângulos que uniam a humanidade ao cosmos. Cada medição, um testemunho da curiosidade sem limites que habitava em seu coração e sua luz de Águia.

Daniel Alexandre

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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