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Colunistas

Árvore

Quando o vento te despir

E a neve te beijar

Quando o lume carpir

E a chuva te fustigar

Quando sentires o abandono

das folhas que foram tuas

quando acordares do sono

das tristes e desertas ruas

Não desanimes o outono bateu à porta

E traz consigo a desolação

não te abras! Finge que estás morta

e a tormenta passará então

Mas quando o sol te aquecer

e os passarinhos então cantarem

tu árvore a sombra irás oferecer

aqueles que por ti passarem

Então ver-te-ei verde e feliz

e quem encontrar-me pudera

sentado bem junto à tua raiz

plantar a primavera.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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