De que está à procura ?

Colunistas

Ao viajar pelo espaço

© dr

Ao viajar pelo espaço encontrei-a noutra galáxia
A poesia estava na Nebulosa, jovem e transparente 
Muito esbelta, luminosa, era bonita, era o máximo 
Brilhava muito, muito diferente de toda a gente.

Não existe nada igual em qualquer outro planeta
Nem podia existir por que ela é imaginária 
Dentro de minha cabeça. Abraçou-se a mim
Eu queria fugir dela, mas ela não me largava.

Tudo se passou ontem enquanto eu sonhava
De repente acordei e fiquei muito triste
Mulher da Nebulosa não há ninguém que resiste 
Foi um sonho diferente enquanto eu descansava.

Foi ontem quando sonhava e viajava pelo espaço 
Encontrei na Nebulosa uma mulher luminosa
Brilhava muito e cheirava muito a bagaço 
Era transparente, esbelta e vaporosa.

Era parecida às estrelas do firmamento 
Iluminou-se tanto e com grande pujança 
Que gerou em mim bastante sofrimento 
E revê-la novamente tenho pouca esperança.

Talvez agora ela viva numa outra galáxia 
Talvez se muda-se por sua conveniência 
Ou quem sabe para longe para outro planeta 
Agora que farei? Cumpro uma penitência.

Mas quem sabe se éramos incompatíveis 
Eu sou de carne, e ela é uma estrela
Nossos amores são quase impossíveis 
Quem me ajuda agora? E como poderei tê-la?

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA