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Temos que decidir isto muito bem

Há coisa de quatro ou cinco dias, um jornalista da SIC dava-nos a informação que no Sudão do Sul estava em curso uma “limpeza ética” contra uma etnia qualquer. Confesso que, estupidamente, fixei mais a parte da “limpeza ética” do que propriamente o nome da etnia que está a ser martirizada.

Mas temos que trabalhar, e a minha questão para hoje é a seguinte: quais são os limites da policia para o uso de armas de fogo? E a coisa é complicada, porque se o ladrão ou o o fugitivo possuem o direito à vida, até que ponto a Polícia deve ou pode disparar desde que não seja em legítima defesa!

Deve o polícia, em momentos de grande tensão, apontar a arma a alguém como forma de coação? Devem os polícias andarem desarmados?

Há coisa de uns anos, um cigano levou o filho pequeno para praticarem assaltos, o certo é que a polícia detectou, e depois de enorme confusão, disparou e o puto morreu! E estamos aqui perante uma questão do ónus da culpa, do pai que leva a criança para assaltos, ou do polícia?

E estas situações são complicadas, muito complicadas! E se um policia dispara vários tiros contra um carro, cujo condutor desobedece e a seguir o tenta atropelar e matar, e se o policia, em momento de momento de grande stress, mata uma pessoa que ia dentro do carro, de quem é a culpa? Afinal, o condutor do carro apenas não tinha habilitação para conduzir nem seguro do automóvel, e apenas por isso, tentou matar e fugiu por causa disso.

A variáveis são muitas e múltiplas, e não há uma solução perfeita, muito menos para o polícia que foi agredido barbaramente por um fulano que se passou da cabeça, e que depois de identificado, ficou com Termo de Identidade e Residência.

Temos muito bem o que queremos para a Policia, os seus limites de actuacção, o uso e posse de arma, em que circunstâncias, até para não haja alguma dúvida para alguém, muito menos para os polícias, que não sendo autoridade, são agentes dessa mesma autoridade.

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