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Rússia-Portugal: seleção volta a ganhar aos anfitriões

Um golo de Cristiano Ronaldo, marcado logo aos oito minutos, deixou Portugal a um passo das meias-finais da Taça das Confederações de futebol, no triunfo por 1-0 sobre a anfitriã Rússia, na segunda jornada do Grupo A. Tal como na final de Paris, a seleção portuguesa levou a melhor sobre o país anfitrião.

Em Moscovo, Ronaldo fez, de cabeça, o seu 74.º golo com a camisola da seleção lusa e deixou os atuais campeões europeus à beira do apuramento, num encontro que foi praticamente dominado pela formação de Fernando Santos.

O selecionador luso fez quatro alterações em relação ao duelo na estreia com o México (2-2), incluindo a entradas de André Silva e Bernardo Silva no ‘onze’, e Portugal acabou por ser muito superior a uma equipa russa que só já perto do fim conseguiu causar algum perigo junto da baliza de Rui Patrício.

Sobretudo na segunda parte, Portugal teve oportunidades para construir uma vantagem bem mais confortável, mas o guarda-redes Akinfeev foi mantendo a sua equipa na luta pelos pontos.

Ronaldo foi determinante pelo golo que marcou, mas a maior figura da equipa portuguesa acabou por ser Pepe, que fez um jogo quase perfeito no centro da defesa.

Este triunfo, o primeiro de sempre em ‘casa’ da Rússia, deixa a seleção nacional com quatro pontos no Grupo A e em excelente posição de poder alcançar o apuramento como líder do agrupamento, já que na terceira e última jornada defronta a Nova Zelândia, a equipa mais ‘frágil’ da Taça das Confederações.

A primeira parte foi de total domínio português, ainda mais depois do golo de Cristiano Ronaldo, alcançado logo aos oito minutos, numa jogada que foi o próprio avançado a iniciar.

A bola acabou por ir parar ao pé esquerdo de Raphael Guerreiro, que tirou um cruzamento perfeito para a cabeça de Ronaldo, que fugiu com facilidade à marcação de Kudriashov e bateu Akinfeev, em dia de 100 internacionalização.

Em vantagem, Portugal baixou um pouco no terreno, mas manteve total controlo do jogo, perante uma Rússia que foi completamente inofensiva nesta fase do jogo.

A seleção nacional podia ter ido com outro resultado para o intervalo, mas Akinfeev impediu novo golo de Ronaldo com excelente defesa.

Na segunda parte, os russos cresceram na partida, sobretudo a partir dos 60 minutos, muito devido também a alguma quebra física dos jogadores lusos, que tiveram menos um dia de descanso.

Mesmo assim, as melhores oportunidades couberam a Portugal, com André Silva primeiro e depois Cédric a obrigarem o guarda-redes da Rússia a intervenções de grande nível. Ronaldo também teve na cabeça o segundo de Portugal, mas falhou o alvo.

A meio da segunda parte, Fernando Santos foi obrigado a lançar Eliseu para o lugar do lesionado Raphael Guerreiro, alteração que acabou por não fazer tremer a coesão defensiva da seleção nacional.

Nesta altura, entrou em cena Pepe, que fez dupla com Bruno Alves, aparecendo quase sempre no sítio certo para impedir qualquer jogada mais perigosa por parte dos russos.

Na fase final da partida, com Portugal mais interessado em manter a posse de bola, o selecionador luso lançou Gelson para o lugar de André Silva e colocou Danilo no ‘miolo’, no lugar do esgotado Adrien.

Portugal parecia ter o jogo mais que controlado, mas, mesmo assim, não se livrou que apanhar um grande susto nos descontos, num lance muito semelhante ao do segundo golo sofrido perante o México.

Na marcação de um canto, Dzhikya fugiu a Pepe, no único erro do central português, mas em boa posição acabou por atirar por cima, para o desespero dos mais de 40 mil russos que encheram e fizeram muito barulho na Arena Otkrytie.

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