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“Public Without Rethoric” representa Portugal na Bienal de Veneza

 Doze edifícios públicos criados por arquitetos portugueses de várias gerações nos últimos dez anos e filmes de quatro artistas constituem a representação de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza, intitulada “Public Without Rethoric”, a inaugurar esta quinta-feira.

O projeto, apresentado em abril último pelos curadores, Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, está instalado no Palazzo Giustinian Lolin, sede da Fundação Ugo e Olga Levi, junto ao Grande Canal, em Veneza, entidade com a qual a Direção-Geral das Artes, organizadora da representação portuguesa, assinou um protocolo de utilização para este ano.

André Cepeda, Catarina Mourão, Nuno Cera e Salomé Lamas foram os quatro artistas convidados a criar filmes sobre os edifícios selecionados.

Na inauguração, às 17:00, vão estar presentes o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, a diretora-geral das Artes, Sílvia Belo Câmara, e os curadores, arquitetos e artistas participantes.

Os 12 edifícios de arquitetos portugueses que vão ser incluídos na exposição dividem-se pelo país e pelo estrangeiro, com três localizados nos Açores: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (João Mendes Ribeiro e Menos é Mais – Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos), Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo (Inês Lobo) e Centro de Visitantes da Gruta das Torres, no Pico (SAMI – Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira).

De Lisboa estão incluídos na lista o Teatro Thalia (Gonçalo Byrne e Barbas Lopes Arquitetos, Diogo Seixas Lopes e Patrícia Barbas) e o Terminal de Cruzeiros (João Luís Carrilho da Graça).

Do Porto, são vários os edifícios que vão constar da representação portuguesa: I3S – Instituto de Inovação e Investigação em Saúde (Serôdio Furtado Associados – Isabel Furtado e João Pedro Serôdio), Molhes do Douro (Carlos Prata), Pavilhões Expositivos Temporários, “Incerteza Viva: Uma exposição a partir da 32.ª Bienal de São Paulo”, Parque de Serralves (depA – Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral, Diogo Aguiar Studio, FAHR 021.3 – Filipa Fróis Almeida e Hugo Reis, Fala Atelier – Ana Luísa Soares, Filipe Magalhães e Ahmed Belkhodja e Ottotto, Teresa Otto).

A lista de obras selecionadas inclui ainda o Hangar Centro Náutico, em Montemor-o-Velho (Miguel Figueira), e o Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal (Ricardo Bak Gordon).

Fora de Portugal encontram-se o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, em Tours, França (Aires Mateus e Associados – Manuel e Francisco Aires Mateus) e a Estação de Metro Município, em Nápoles, Itália (Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e Tiago Figueiredo).

O montante global disponibilizado para a representação de Portugal na 16.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza é de 450 mil euros, tendo 200 mil euros sido atribuídos aos autores do projeto português, e 250 mil euros para o aluguer do espaço durante os seis meses do decurso da exposição, incluindo despesas de manutenção.

A 16.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza estará patente ao público de sábado, 26 de maio, ao dia 25 de novembro.

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